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quarta-feira, janeiro 18, 2006

O Consumo de Energia no Modo Standby



O casamento das áreas de telecomunicações e computadores tem contribuído para o crescimento da quantidade de informações/dados trocados entre pessoas, empresas e as mais diversas entidades. Juntamente com este fato, observa-se que viver num mundo em rede, onde tem-se computadores, equipamentos de áudio, vídeo e o mais diversos aparelhos todos conectados em rede proporciona mais conforto e facilidade. Neste caso, podemos nos imaginar vivendo na casa do futuro onde você pode programar sua cafeteira elétrica de modo que o café comece a ser preparados 5 ou 8 minutos antes de você chegar a mesa, permitindo a você economia de tempo e o prazer de um café recém preparado. Que maravilha! E olha que este é apenas um único exemplo da casa do futuro. Não diria futuro enfaticamente, pois alguns poucos já dispõe desse tipo de facilidade.

Entretanto, muitos desconhecem o consumo do standby. Será que dispomos de suficiente oferta de energia para usufruirmos dessas maravilhas? O standby é aquele que parece mas não é. Grande parte dos equipamentos que dispomos hoje em dia podem causar maior impacto no consumo de energia não quando eles estão em uso, mas sim quando estão supostamente desligados. Quanto de energia elétrica é consumido quando os mais diversos aparelhos encontram-se supostamente desligados, leia-se em standby?

Estar supostamente desligado ou em standby não significa estar desligado. Formalmente, tal problema é chamado de desperdício de energia do standby. Perceba que ele é crescente. Hoje em dia, qualquer dispositivo com mostrador digital, teclado por toque ou controle remoto precisa consumir alguma quantidade de energia quando estão em standby. Essa lista inclui desde equipamentos de áudio e vídeo até máquina de lavar pratos e portão eletrônico. Agora, quanto de energia o standby requer?

Alguns aparelhos de televisão, por exemplo, consomem em média 90W (Watts) quando se encontram ligados. Neste caso, se ele permanecer ligado por 1 hora por dia, isto implicará num custo mensal de R$ 0.55. Todavia, considerando este mesmo aparelho no modo standby, seu consumo em média é de 20W. Se considerarmos este aparelho supostamente desligado, ou seja no modo standby, isto resultará num custo mensal de R$ 0.12. Note que há aparelhos de TV com menor consumo no modo standby, algo próximo de 1W. Outro caso interessante é o microondas que durante quase um terço do ano consome mais energia no modo standby (mantendo seu relógio e teclado por toque ativo) do que cozinhando ou esquentando alimentos. As caixas da TV a cabo é outro grande vilão. Podem ser vistas como verdadeiro sorvedouro de energia, podendo consumir de 5 a 25W.

Muito dessa energia é consumida pelas fontes de potência que convertem energia na forma de corrente alternada (AC) para corrente contínua (DC). Os projetista de sistemas têm especificado, tipicamente, fontes de potência padrão do tipo linear, cuja tecnologia datam de quase 30 anos. Entretanto, as fontes de potência mais novas, decorrente do mercado de telefonia móvel, fazem o uso eficiente de energia. Estas novas fontes de potência consomem muito menos energia e passam a ser consideradas para o uso no modo standby.

Atualmente, aproximadamente de 5 a 10% do uso de energia elétrica nas residências nos Estados Unidos (EUA) – algo próximo a 65W por residência – é para o modo standby. Esta quantidade de consumo de energia está crescendo, muito devido ao uso de aparelhos com algum tipo de conexão com a Internet, os quais utilizam o modo standby. Outros países desenvolvidos estão em situação similar. Por exemplo, no Japão, aproximadamente 10% do consumo residencial de energia vai para aparelhos que operam no modo standby. Assim, a menos que se faça uma gestão e uso adequado da energia seja feito, o resultado será residências (quase) completamente conectadas com elevado consumo de energia no modo standby. Estimativas indicam que caixas de TV a cabo mal projetadas, decodificadores de TV para recepção via satélite bem como uma variedade de aparelhos operando no modo standby poderiam dobrar o consumo atual das residências para mais de 120W por residência, segundo Dr. Alan Meier, cientista do Lawrence Berkeley National Laboratory dos EUA.
Cientistas trabalham acreditando que a maioria dos problemas aqui apontados poderiam ser resolvidos se for alcançada meta de consumo no modo de operação standby abaixo de 1W. Se esta meta for alcançada, poderemos desfrutar do conforto e facilidades da casa do futuro com toda parafernália eletrônica conectada em rede. Do contrário, os consumidores irão repensar o custo standby.


ANTONIO MENDES DA SILVA FILHO

Fonte: S & H


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